domingo, 30 de janeiro de 2011

Sonhos, matéria e realidade


Nós e todo o universo manifestado somos feitos da “matéria dos sonhos”, e cada um de nós tece o seu sonho pessoal, seja através da escolha consciente ou inconsciente. Escolhemos conscientemente quando decidimos o que queremos experimentar na vida. Por outro lado, podemos ser levados a experimentar uma vida ou aspectos de uma vida que, de alguma forma, fazem parte do sonho de uma ou mais pessoas ou, de alguma força arquetípica que habita o inconsciente do planeta.
Quando temos clareza de que a vida que vivemos é a manifestação de uma escolha, mudamos completamente a forma de encarar a realidade tridimensional, e temos a certeza que estamos mergulhados na malha dos sonhos, ou maya, ou ilusão. Percebemos também que nessa malha, somos como magos, consciências dotadas do poder da vontade, da determinação, e da manifestação.
Mesmo que a nossa visão esteja nublada e que não possamos perceber a amplitude dessa realidade, esta condição de “magos” é um aspecto importante de uma verdade que precisamos nos tornar íntimos para fazer a mudança necessária na nossa vida, naquilo que manifestamos, no destino do planeta, e de toda experiência desse universo tridimensional.
Bem mais próximo da essência da consciência pura, existe o campo das infinitas possibilidades, è aí que pode se apresentar, como cartas de baralho sendo expostas para nossa apreciação e livre escolha, todas as possibilidades de experiência que podemos ter. É aí que podemos escolher entre a expansão, a limitação, a dor, o amor, a alegria, entre tantas outras possibilidades. E se isso não tem acontecido muito frequentemente, é porque temos acreditado em certos sonhos que nos foram impostos em algum momento da nossa existência humana que não correspondem a aspectos evolutivos e de liberdade.
A humanidade tem sonhado os sonhos de alguns e seguido essa trajetória transitória, mesclada na dor e nas falsas crenças. Agora, porém pode se desvencilhar dos grilhões que a escravizaram por tanto tempo. Já é possível perceber quem somos e que experiência é essa que estamos vivendo. Isso abre espaço para as escolhas pessoais, que permitem deixar de acreditar na dualidade como a mais importante instância da vida. É preciso escolher o amor, a expansão, a alegria, a unidade, a responsabilidade para com os nossos sonhos e para com as pessoas que envolvemos na nossa caminhada, para viver o sonho pessoal de quem desenvolveu o amor e a lucidez.