“Você não vê o mundo como ele é. Você vê o mundo como você é.”
Anais Nin
Emergidos da luz plena... Imergidos na escuridão da consciência, há tempos estamos trilhando caminhos de sonhos, no mundo de sonhos, distante da própria origem. Acreditando no que vemos como única realidade, vamos vivendo no mundo imaginário que criamos.
Vemos o mundo não com os nossos olhos físicos, porém com os nossos conceitos, nossos sonhos, nossa forma particular de olhar e de compreender tudo o que se passa ao nosso redor. Cada pessoa vive o que, consciente ou inconscientemente, escolhe viver. A visão que cada um de nós tem sobre tudo o que existe, está relacionado com a prisão onde estamos inseridos, isto é, a nossa “fórmula”, o padrão interno, a forma como interpretamos a vida e os acontecimentos.
A realidade da vida está relacionada com a percepção que cada um tem dela. Tudo é uma questão de ponto de vista. Os nossos padrões internos estão profundamente relacionados com padrões arquetípicos, como os das histórias infantis, tão bem retratados nos contos de fadas.
Cada pessoa, com a sua história imaginada e criada, vivendo no seu próprio universo, acredita que todos tem a mesma forma ver, sentem do mesmo jeito e que o mundo é igual para todos. Mas o mundo dos sonhos não pode ser igual para todos, porque cada pessoa o vive da sua forma particular.
Tudo o que pensamos e sentimos está relacionado com a nossa interpretação. Vemos o que podemos ver neste momento, sentimos o que é possível para nós sentirmos agora, antes da liberdade de sonhar, criar e manifestar, com outro olhar, mais harmônico e integrado com a natureza, com a Criação, com Deus.
Como somos nós que criamos o nosso próprio mundo, podemos mudar o foco da nossa atenção, nos responsabilizarmos pelo que criamos no nosso universo pessoal e nutrir a certeza de que aquilo em que focamos, colocamos a nossa energia e a nossa atenção, se manifestará na nossa vida.
Dra. Norma Célia Lima de Moura
Médica e Psicoterapeuta
