“Se uma árvore cair no meio da mata e não houver ninguém lá para ouvir,
será que ela vai fazer algum ruído?”
Paradigma quântico
A resposta para a pergunta que dá início a este texto é não. Não há nenhum ruído, na verdade nem mesmo a queda acontece, porque não há ninguém lá para observar e traduzir aquele movimento energético como realidade. Tudo o que acontecer naquele lugar, como em qualquer outro, está relacionado a ondas e movimentos de ondas. Somos todos e tudo, consciência se expressando através de ondas. Quando alguém chegar naquele local, a árvore já estará caída e só então haverá alguém para observar, captar e traduzir as ondas, dando forma e criando aquela nova realidade que passará a fazer parte do seu mundo pessoal.
Outra pessoa que chegue àquele lugar também poderá fazer a sua tradução, manifestando aquela realidade de acordo com o seu filtro pessoal. Isto deixa claro que o que eu vejo pode não corresponder ao que o outro vê, pois os nossos filtros, isto é, nossos padrões de pensamentos, sentimentos, emoções, assim como nossas crenças, se encarregam de dar o toque pessoal, fazendo a própria leitura.
Segundo a física quântica, quando não observado, algo existe apenas como onda de energia. São infinitas as possibilidades de que ela se manifeste como objeto ou fato. Ao optarmos por um olhar, é a nossa observação que transforma as ondas em partículas, manifestando uma das possibilidades no plano do mundo concreto. Criamos nossa realidade conforme a observamos, e somos nós que, consciente ou inconscientemente, escolhemos o que vamos observar.
O mundo que acreditamos enxergar são construções holográficas das nossas mentes, “realidades” criadas de acordo com o que escolhemos focar. Todas as possibilidades na vida estão à nossa disposição. É a nossa escolha que manifestará uma “realidade”, nos distanciando de todas as outras possibilidades. Saber disto é o primeiro passo para fazermos escolhas mais harmônicas e mais sintonizadas com aquilo que desejamos para a nossa vida.
É maravilhoso saber que as coisas não estão preestabelecidas, não somos marionetes do destino. Somos livres para fazer escolhas e para construir o nosso próprio caminho. Não somos os seres impotentes e “pecadores” que tanto tentaram incutir nas nossas mentes. Somos consciências em evolução, filhos da luz, buscando encontrar o caminho de volta para a Grande Luz, da onde viemos e para onde um dia voltaremos.
