sábado, 11 de fevereiro de 2012

ANATOMIA ENERGÉTICA

Campo de Energia Humana ou Aura

O campo de energia humana, também conhecido como aura, é a manifestação da energia universal no ser humano. Apresenta-se como um corpo luminoso que cerca o corpo físico e que o penetra, emitindo radiações. Diversos pesquisadores, baseados nas suas observações, criaram modelos teóricos que dividem a aura em camadas, muitas vezes chamadas de corpos, que se interpenetram e cercam umas às outras, sucessivamente. Cada camada é composta de “substância” mais fina e de vibrações mais elevadas à medida que se afasta do corpo físico.
Bárbara Ann Brennan, uma das mais conhecidas pesquisadoras desse campo de estudo, afirma serem sete as camadas da aura. Segundo ela, todas altamente estruturadas, com exceção das camadas intermediárias que, em sua descrição, parecem compor-se de fluidos coloridos em constante movimento, que emanam ao longo de linhas de luz permanentes, cintilantes, como se fosse feitas de uma infinidade de luzes minúsculas, dispostas em fileiras, que piscam rapidamente, cada vez numa velocidade diferente.
A primeira, a terceira, a quinta e a sétima camadas tem, todas, uma estrutura definida, ao passo que a segunda, a quarta e a sexta se compõem de substâncias semelhantes a fluidos, sem nenhuma estrutura particular. Elas assumem forma por conta do fato de fluírem através da estrutura das camadas ímpares e, assim, de certo modo, adotam a forma das camadas estruturadas.
As camadas estruturadas contem todas as formas do corpo físico, inclusive os órgãos internos, os vasos sanguíneos etc., e formas adicionais que o corpo físico não contém. Cada camada penetra completamente todas as camadas que se encontram abaixo dela, incluindo o corpo físico. Na realidade, cada corpo é uma versão dilatada do nosso eu e pode ser considerado um nível de vibração mais elevado que ocupa o mesmo espaço dos níveis de vibração “inferiores” e se estende além deles.
Um fluxo vertical de energia – denominado corrente principal de força vertical -, pulsa para cima e para baixo no campo da medula espinhal, estendendo-se acima da cabeça e para baixo do cóccix, indo além do corpo físico. Ao longo dessa corrente vertical, surgem vórtices turbilhonantes, em forma de cones, chamados chakras. Suas pontas (vértices) apontam para a corrente principal e suas extremidades abertas se estendem através da aura, para a borda de cada camada do campo em que estão localizados. Cada camada da aura está associada a um chakra, a saber: a primeira camada se associa ao primeiro chakra, a segunda ao segundo chakra, e assim por diante.
A primeira camada do campo e o primeiro chakra estão ligados ao funcionamento físico e à sensação física – a sensação da dor ou do prazer físicos. A primeira camada está ligada ao funcionamento automático e autônomo do corpo.
A segunda camada e o segundo chakra, em geral, se associam ao aspecto emocional de seres humanos. São os veículos através dos quais temos a nossa vida emocional e nossos sentimentos.
A terceira camada ou corpo e seu chakra correspondente relacionam-se com nossa vida mental. Neste nível, a corrente descendente da consciência direciona a energia a um propósito, à vontade e à ação. Este nível, embora mental, é bastante influenciado pelo emocional.
O quarto nível associa-se com o chakra do coração, é o veículo através do qual amamos, não somente os companheiros, mas também a humanidade em geral. Este é o chakra que “metaboliza” a energia do amor.
O quinto é o nível associado a uma vontade mais elevada, mais ligada à vontade divina. O quinto chakra associa ao poder da palavra, criando coisas pela palavra, prestando atenção e assumindo responsabilidades pelos nossos atos.
O sexto nível o e o correspondente chakra estão vinculados ao amor celestial, um amor que se estende para além do âmbito humano do amor e abrange toda a vida. Para este nível, todas as formas de vida são preciosas manifestações de Deus.
A sétima camada e o sétimo chakra estão vinculados à mente mais elevada, ao saber e à integração da nossa constituição espiritual e física.
Como vemos, no interior do nosso sistema de energia existem localizações específicas para as sensações, as emoções, os pensamentos, as lembranças e para outras experiências não físicas. Quando compreendemos o modo como nossos sistemas físicos se relacionam com essas localizações, torna-se fácil compreender a natureza das diferentes enfermidades e também a natureza da saúde e da doença. 

Sintetizado de trecho do Livro Mãos de Luz, de Barbara Ann Brennan.