“A existência é o Um, mas a manifestação é o Dois...”
José Laércio do Egito
O Universo tem como origem um ponto adimensional, ele sai de uma condição subjetiva, virtual, mas cheia de possibilidades, para uma condição objetiva, perceptiva, ainda cheia de possibilidades. A partir deste ponto adimensional criativo e criador, dá-se início ao processo de criação e de expansão da criação.
No momento da criação, o ponto criador ainda é uno e, por isso, não pode ser comparado. É preciso que existam pelo menos dois, para que haja a comparação e a consciência da existência e da criação.
A percepção de individualidade, dualidade e existência tem início apenas no momento em que, pela vontade da consciência criadora – do Criador – o Um desdobra-se em dois. Na interseção da dualidade, a percepção de mundo é criada. Aí, é construído o holograma.
As três dimensões da fotografia holográfica são criadas por padrões de interferência de energia. Como exemplo de padrão de interferência, temos o encontro das ondas que se propagam pelo impacto de duas pedras que caem, simultaneamente, em um lago tranquilo.
“Os hologramas são realmente tridimensionais. Certos hologramas permitem que caminhemos em torno da imagem projetada e a vejamos de cima para baixo como se a imagem fosse real. Outra propriedade dos hologramas é que se pode cortar um pequeno pedaço de filme holográfico, projetar através dele uma luz laser e, ainda assim, ver, inteira e intacta uma imagem tridimensional do objeto fotografado.” (Richard Gerber)
“Ocorrida a duplicidade ou descontinuidade, surge a possibilidade de existência de N universos. Indaga-se: quantos? Impossível se saber. Não se sabe quantas duplicações ocorreram ou estão ocorrendo, e nem as variedades de interseções conforme a área.” (José Laércio do Egito)