domingo, 5 de fevereiro de 2012

ANATOMIA ENERGÉTICA

O Ser Humano e o Campo de Energia Vital

O conhecimento registrado pela tradição indiana, de mais de cinco mil anos, fala de uma energia universal a que chamam de “Prana”, como o constituinte básico, e a origem de toda a vida, que se encontra em toda parte e em todas as formas, dando-lhes vida. Esse mesmo conhecimento ensina que esta energia pode ser manipulada através de técnicas de respiração, meditação, e exercícios físicos.
Desde três mil anos antes de Cristo, os conhecimentos da tradição chinesa também trabalham com a energia vital a que dão o nome de “Chi”. Toda matéria, animada ou inanimada, se compõe dessa energia universal, e dela se impregna.
O chi contém duas forças polares, o Yin e o Yang. Quando essas duas forças estão em equilíbrio, o sistema vivo manifesta saúde física. Quando em desequilíbrio, desencadeia um estado de doença. Um excesso de Yang resulta em atividade orgânica demasiada. Quando o Yin predomina, há um funcionamento insuficiente. Qualquer um desses desequilíbrios desencadeia doença física. A terapia através da acupuntura baseia-se no equilíbrio dessas duas forças: Yin e Yang.
A Cabala, parte da teosofia judaica, que teve início por volta de 538 a.C., refere-se às mesmas energias como luz astral. Daí as pinturas cristãs retratarem Jesus, assim como outros seres cercados de campos de luz.
Os antigos textos védicos hindus, assim como os teosofistas, os rosa-cruzes, os budistas tibetanos e indianos, Helena Blavatsky, Rudolf Steiner e outros estudiosos de tradições exotéricas, também descreveram o campo de energia humana.
O conde William Von Reichenbach, durante trinta anos, fez experiências com o “campo” a que dava o nome de força “ódica”. Ele descobriu que esta força tinha propriedades semelhantes às do campo eletromagnético, porém muitas eram exclusivas da força ódica. Os pólos do campo de força ódica têm como propriedades serem “quentes, vermelhos e desagradáveis”, ou “azuis, frios e agradáveis” à observação de indivíduos sensíveis. Além disso, observou que pólos opostos não se atraem como acontece no eletromagnetismo. Na força ódica são os pólos semelhantes que se atraem.
Von Reichenbach descobriu que nas emissões eletromagnéticas do sol, a maior concentração da força ódica se encontra dentro das áreas vermelha e azul-violeta do espectro solar. Observou também que o campo ódico pode ser conduzido através de um fio, com uma velocidade de condução lenta de forma variável.
Cientistas como George De La Warr, Ruth Drown e Willhem Reich desenvolveram instrumentos para detectar as radiações dos tecidos humanos. O Dr. Schafica Karagulla correlacionou observações individuais de sensitivos com a desordem física apresentada pelo paciente.
Tais observações sobre o campo de energia humana revelam a existência de um corpo ou campo de energia vital. Trata-se de uma matriz energética que penetra o denso corpo físico como teia reluzente de luz, e atua como modelo básico sobre o qual se afeiçoa e firma a matéria física dos tecidos, que só existem por conta do campo vital que os sustenta.

Sintetizado de trecho do Livro Mãos de Luz, de Barbara Ann Brennan.