Em algum lugar do passado distante, na infância da
humanidade, escondido no tempo e apagado da memória, o ser humano mergulhou em
uma malha de padrões destrutivos, de dor e de conceitos errôneos que o tem
feito viver e reviver compulsivamente, situações dolorosas, como um disco
rachado que repete frequentemente a mesma mensagem. Desta forma, com um
sentimento de impotência, segue sem consciência, buscando sedento por algo que o
faça sair dessa triste situação.
São tantas pessoas; Algumas astênicas,
desesperançosas, chorosas, desesperadas. Outras tensas, agressivas, agitadas,
participantes ou distantes, amando ou odiado, trôpegas, de olhos ansiosos, às
vezes vazios, vivendo suas situações criadas – mundos de mentira, suas verdades
internas!
Deixando o tempo passar, seus cabelos embranquecerem como
flocos de neve anunciando o inverno da vida, seus corpos vão definhando, a vida
pesando, sem nunca ter conhecido seu mundo particular!
Além disso,
acreditando que todos veem esse mundo da forma como eles veem e que a sua
verdade é a única verdade, por engano e vaidade, vão atravessando nos
corredores da vida, as cortinas de sombras e sonhos, chorado e sorrindo,
gritando e rugindo, vivendo o mundo muitas vezes confuso das emoções.
O ser humano precisa saber que a malha sombria não é a
realidade, ela é um engano, que na essência luminosa ele é livre e que cada
pessoa está em conexão com tudo, com todos e com Deus. Precisa acordar para a
realidade de que ele é uma expressão do todo maior.