domingo, 27 de janeiro de 2013

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO...




Em algum lugar do passado distante, na infância da humanidade, escondido no tempo e apagado da memória, o ser humano mergulhou em uma malha de padrões destrutivos, de dor e de conceitos errôneos que o tem feito viver e reviver compulsivamente, situações dolorosas, como um disco rachado que repete frequentemente a mesma mensagem. Desta forma, com um sentimento de impotência, segue sem consciência, buscando sedento por algo que o faça sair dessa triste situação.
  São tantas pessoas; Algumas astênicas, desesperançosas, chorosas, desesperadas. Outras tensas, agressivas, agitadas, participantes ou distantes, amando ou odiado, trôpegas, de olhos ansiosos, às vezes vazios, vivendo suas situações criadas – mundos de mentira, suas verdades internas!
Deixando o tempo passar, seus cabelos embranquecerem como flocos de neve anunciando o inverno da vida, seus corpos vão definhando, a vida pesando, sem nunca ter conhecido seu mundo particular!
 Além disso, acreditando que todos veem esse mundo da forma como eles veem e que a sua verdade é a única verdade, por engano e vaidade, vão atravessando nos corredores da vida, as cortinas de sombras e sonhos, chorado e sorrindo, gritando e rugindo, vivendo o mundo muitas vezes confuso das emoções.
O ser humano precisa saber que a malha sombria não é a realidade, ela é um engano, que na essência luminosa ele é livre e que cada pessoa está em conexão com tudo, com todos e com Deus. Precisa acordar para a realidade de que ele é uma expressão do todo maior.