Toma o
caminho apressada, correndo, com o olhar inquieto, o corpo tenso, as crenças
borbulhantes torturando o seu mundo interno. Carrega nas mãos uma espada pronta
a ferir. Cega pelas próprias crenças, não enxerga um palmo além de si.
Não tem coragem
de olhar nos olhos, de dizer o que acredita ser, porque profundamente sabe que
o que acredita é só seu, pertence ao seu mundo interno torturado por histórias
passadas.
Sabe da fragilidade
de suas verdades, que podem desabar diante do olhar claro e descomprometido.
Pobre pessoa...
Não vê que o
hoje é o único momento que repousa em nossas mãos, calejadas e cansadas pelo
tempo, e que tudo mais são névoas dos diversos passados.
O sol
continua a brilhar, renovando o compromisso de vida a cada momento. E os
pássaros ainda cantam, encantando a vida.
Levanta e anda!
Sai desse lugar escuro e frio onde te meteste e saiba que a vida continua. Ela
não ficou parada no tempo. Ela apenas parou dentro de ti, porque não permitiste
deixá-la fluir.
Olha o sol,
a lua, as estrelas, toda a natureza!
Isso é real!